No dia 17 de março é comemorado o ‘Dia do Agente Funerário’. Uma profissão de respeito, humanizada e muito admirável. Mas você sabe o que faz um agente funerário?

Lidar com a morte é sempre um desafio, ainda mais quando existem questões burocráticas a serem resolvidas. Felizmente, existem profissionais capacitados para atuar nesse segmento com muito respeito, ética e controle emocional. É o caso do agente funerário, fundamental para ajudar as famílias nesse momento tão delicado. Os agentes funerários organizam salas de velório, ornamentam urnas, conduzem o sepultamento, auxiliam em serviços administrativos, na obtenção de documentos e acolhem as famílias enlutadas. É aquela pessoa que torna um dos momentos mais tristes, menos difíceis, porque trata de tudo e permite que os familiares consigam viver o luto com mais tranquilidade.

Daniel Bruno Camargos, que trabalha no ramo funerário há 17 anos em Itaúna, conta que começou a trabalhar na floricultura da funerária, fazendo coroas, e depois de conviver com a profissão, se interessou e resolveu ingressar na carreira. “O começo é um pouco difícil, porque não é um serviço qualquer, a gente lida com a dor de um amigo, de um parente e principalmente de pessoas que nem conhecemos. Então prestamos esse serviço com bastante cautela e respeito. A gente pede a Deus força para estar nos ajudando, neste trabalho que é feito com muita honra, dignidade, carinho e principalmente, muito respeito”, disse Daniel. Trabalhando na Jadapax há 6 anos, participou de vários cursos profissionalizantes e específicos para agentes funerários, como tanatopraxia e necromaquiagem, com os maiores especialistas do ramo, onde conseguiu desenvolver um grande crescimento profissional.

A profissão que para muitos é vista um tanto quanto diferente, é necessária e indispensável à sociedade. “Ser agente funerário pra mim, é poder ajudar uma família enlutada, dar para eles a oportunidade de ter um último momento com um ente querido, um pai que perde um filho, um filho que perde uma mãe, representa pra mim um dever cumprido, de carinho, de amor, o respeito com o falecido. Representa humanização com a família, com o falecido também, pois será sua última despedida, um momento marcante para todos”, conta.

O dia a dia da profissão é desafiador. Para Daniel, “lidar com o luto das pessoas é complicado, porque cada família reage de um jeito. Então temos que estar preparados emocionalmente para poder ajudar as famílias da melhor forma possível. A dor da perda é uma dor irreparável, muito complicada. Eu já perdi a minha mãe e sei como é. Então a gente pede a Deus muita força para poder ajudar quem precisa naquele momento”.

Ser agente funerário é ter além de uma profissão, uma missão, de ajudar, apoiar e ser equilíbrio e suporte às famílias que passam por um momento doloroso. Isso torna a profissão admirável e de enorme importância, tanto para a família enlutada que será atendida pelo agente no momento da perda, como para toda a sociedade, que usufrui dos serviços funerários direta ou indiretamente.



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